Miguel Horta (1959). É um Pintor que se dedica à partilha e comunicação com o Outro, a sua intervenção estende-se à mediação cultural (museus, bibliotecas públicas e escolares, bairros problemáticos e estabelecimentos prisionais, ruas e praças) e Narração Oral. Miguel Horta é ainda autor/ilustrador de literatura infanto-juvenil (“Pinok e Baleote”-PNL, “Dacoli e Dacolá”-PNL e “Rimas Salgadas” – PNL). Escreveu a peça “Retratinho de Amílcar Cabral” (Teatro Mosca), “Eisen” (CAM/Fundação Calouste Gulbenkian) e “Logo à noite no lago Van” (CAM/Fundação Calouste Gulbenkian). Com Aldara Bizarro construiu o espetáculo “Baleizão, o valor da memória”. Contador de histórias, intervindo em contextos muito variados, frequentemente de exclusão, narrando com regularidade nas “Palavras Andarilhas”. Apresentou, o espetáculo de narração oral “Arribalé!”, sobre o mar e as suas criaturas. Formador na área da mediação leitora e mediação junto de necessidades educativas especiais em Portugal e Galiza. Integrou o projeto 10×10 do Programa Descobrir/ Fundação Calouste Gulbenkian, onde exerce com regularidade a sua atividade de mediador de museu. Em 2012 expôs “Troncos e marés” na Galeria Appleton Square (2012). Representado em diversas coleções de arte contemporânea nacionais e estrangeiras, nomeadamente na coleção moderna do Museu Gulbenkian ou Kisceli Museum (Budapest). Fundou, com Maria José Vitorino, a Laredo Associação Cultural que tem vindo a trabalhar intensamente nas questões da Leitura e Inclusão, desenvolvendo uma intensa atividade de mediação leitora junto de uma grande variedade de públicos cujo traço comum é a exclusão.